O nome tem origem na palavra germânica Brun, mas chega-nos pelo italiano Bruno, significando "morena" ou "castanha". Ao contrário de Bruno, que foi extremamente popular em Portugal na década de 80 [foi 3.º no ano de 1980, sendo apenas ultrapassado por João e Pedro], Bruna nunca chegou ao top 10, mas teve uma subida de popularidade impressionante durante a década de 90, alcançando os melhores resultados entre 1999 e 2001, chegando à 11.ª posição. Mais: entre 1999 e 2002, ultrapassou a marca dos mil registos anuais, o que é notável! Neste momento, já está numa fase descendente, ocupando, ainda assim, a 45.ª posição do ranking de nomes femininos mais registados em Portugal, com 171 registos. Curiosamente, tem quase o mesmo número de registos de Bruno [184; 46.ª posição].
Não sei se Bruna foi muito usado no Brasil nas últimas décadas mas, de acordo com as lista de nomes mais registados no Estado de S. Paulo, ficou na 43.ª posição em 2012, na 56.ª em 2013 e na 54.ª em 2014. Na lista não oficial divulgada pelo Baby Center Brasil, surge na 66.ª posição.
Há uns anos publiquei um excerto de uma entrevista com a atriz Bruna Lombardi onde ela afirmava que foi das primeiras Brunas brasileiras e que houve muitas mães a usar o nome nas filhas em sua homenagem.
Apesar de não fazer parte do meu lote de nomes favoritos e de achar que está um pouco batido, acho que Bruna é perfeitamente usável e apesar de não ser muito comum nos países anglo-saxónicos, é perfeitamente reconhecível.